15.12.09

O menino que consertou o mundo

Basta clicar para aumentar o documento e ler esta pequena lição...







O conto de Natal do 6ºB - na BECRE






Contando o Bosque Encantado...






Feliz Natal !!



14.12.09

Como foi o lanche de Natal


... a cantar




... a contar





... a lanchar





6.12.09

Os sapatos do Pai Natal





O autor, José Fanha, conta-nos, neste livro, a canseira, a lufa-lufa e o desassossego que passa o Pai Natal para levar todas as prendas, a tempo e a horas, a todos os meninos na noite mágica de Natal.




O livro está na biblioteca.






A não perder...








Dia 10 de Dezembro

em colaboração com o PAT e o curso CEF Pastelaria

a Equipa da BECRE dinamiza o Lanche de Natal











3.12.09

Poesia na BECRE

Tratamento estatístico da Leitura na BECRE - 1º Período



Aqui ficam os dados estatísticos quanto aos livros requisitados durante este período na Biblioteca.


Basta clicar na imagem para a aumentar e ler.







A Equipa da BECRE agradece
aos alunos do 6ºC
e aos professores Marinha Miranda e José Cunha
que procederam ao tratamento estatística da leitura domiciliária.







29.11.09

Contos de Natal





Vão estar em exposição, na BECRE,
os Contos de Natal, elaborados pelos alunos nas aulas de Língua Portuguesa.







No dia 2 de Dezembro, a turma do 6ºF diz poesia.


- às 17.45h para alunos
- às 18.30h para encarregados de educação



Não percam!





Bibliosorteio de Natal








26.11.09

citações sobre poesia



"A poesia é a matemática dos sentimentos.
Ou seja, as emoções expressam-se de um modo muito preciso.
Não podemos permitir-nos
colocar uma vírgula fora do lugar
e as palavras têm de estar no sítio certo.”

Tahar Ben Jelloun






“A generosidade da poesia
está na liberdade que as palavras conquistam,
para dizerem apenas o que nos apetece ouvir.”

Isabel Stilwell






Ideias luminosas



A Campanha de troca de lâmpadas está a decorrer na escola desde o dia 24 de Novembro. E como está a ser um sucesso, continua ainda hoje!!


Participem!



1 lâmpada incandescente por 4 lâmpadas economizadoras


20.11.09

Direitos da Criança



20 de Novembro

Declaração dos Direitos da Criança




17.11.09

A nova Arca de Noé

Há dez dias que chovia sem parar.
A água cobria os campos, engrossava os rios e inundava as cidades.
Os nossos cinco primos, que moram no mesmo prédio mas em diferentes andares, já não saíam há dias e, das janelas das suas casas, assistiam àquela zanga da natureza. Parecia que lá nas nuvens alguém tinha aberto uma torneira e se tinha esquecido de a fechar. Passados dez dias de chuva a cântaros - «a cântaros» quer dizer muita chuva -, aquela rua parecia um rio. Isto é que era uma inundação! Os bombeiros, sempre prontos a ajudar, apareceram com barcos de borracha para as pessoas se poderem transportar.
Uma manhã, de repente, deixou de chover, mas a água não baixava. Aqui e além viam-se os tejadilhos dos automóveis, as árvores só tinha as copas à mostra e os candeeiros pareciam bóias de luz a enfeitar as águas. Ao décimo dia, estava a Mariana à janela de casa, mesmo com a água a passar ao alcance das mãos, quando se ouviu um ladrar de socorro!
Em cima de uma árvore, um cão preto e branco tentava equilibrar-se para não cair à água.
A Mariana e a Francisca nem perderam tempo:
- Vamos salvar aquele canito senão ainda se afoga!
Por baixo da janela ia a passar um dos barcos de borracha dos bombeiros e as nossas primas entraram logo em acção:
- Ó senhor bombeiro, pare aqui e dê-nos boleia.
E logo as duas se atiraram para dentro do barco.
O motor começou a roncar em alta velocidade e, passados instantes, estavam junto do cão aflito.
Um salto para dentro do barco e o animal foi salvo. A alegria era tanta que começou a lamber a cara das primas. Lambuzadas e felizes, já vinham de volta para casa quando ouviram o Max e o Xavier aos gritos:
- Ó primas, ó primas, olhem para aquela família de gatos ali ao fundo.
O Max e o Xavier, lá do segundo andar, tinham avistado uma família de gatos a boiar dentro de um caixote de fruta. Quando o barco passou pela casa dos primos, o Max e o Xavier desceram pendurados pelos lençóis das camas e saltaram lá para dentro.
- Depressa, vamos salvar os gatos! - gritou o Max, que adora bichanos.
O barco lá partiu a toda a velocidade e, em pouco minutos, a família dos gatos era salva mesmo no momento em que o caixote se afundava.
Mas a aventura ainda não tinha acabado. Lá no terceiro andar, o Lourenço tinha visto um papagaio numa gaiola do prédio em frente a tremer de medo aos berros:
- Tirem-me daqui que já tenho as patas molhadas!
Sim, porque os papagaios falam como as pessoas.
Com a ajuda de uma cana de pesca muito comprida, o Lourenço conseguiu tirar o papagaio da gaiola inundada e desceu com ela para dentro do barco.
E assim, no espaço de minutos, estavam naquele barco de borracha: os primos, um cão, um gato, uma gata e três gatinhos, um papagaio e...




Para conhecer o resto da história, procura o livro

«A nova Arca de Noé - Cabem sempre mais cinco»
de Júlio Isidro
ASA

10.11.09

A castanha: Rainha do Magusto



Este é o momento do ano em que a castanha é rainha de todas as festas!

Estejam atentos a todas as actividades que vão ser dinamizadas no Agrupamento para festejar o Magusto!


Imagine-se: há mais de 100 mil anos que a castanha acompanha a história humana. Os nossos antepassados descobriram na pequena noz um aliado calórico. Romanos e gregos adoravam-na.


• A palavra latina castanea (do grego kastanon) como origem dos termos castanheiro e castanha.
• Presume-se que a castanha seja oriunda da Ásia Menor, Balcãs e Cáucaso, acompanhando a história da civilização ocidental desde há mais de 100 mil anos.
• A par com o pistácio, a castanha constituiu um importante contributo calórico ao homem pré-histórico que também a utilizou na alimentação dos animais.
• Os Gregos e os Romanos colocavam castanhas em ânforas cheias de mel silvestre. Este, conservava o alimento e impregnava-o com o seu sabor. Os romanos incluíam a castanha nos seus banquetes.
• Durante a Idade Média, nos mosteiros e abadias, monges e freiras utilizavam frequentemente as castanhas nas suas receitas. Por esta altura, a castanha, era moída, tendo-se tornado mesmo um dos principais farináceos da Europa.
• Com o Renascimento a gastronomia assume novo requinte, com novas fórmulas e confecções. Surge o marron glacé, passando de França para Espanha e daí, com as Invasões Francesas, chegando a Portugal.






(Bastar clicar na imagem para a aumentar e ler a história)






5.11.09

Como foi o Halloween na BECRE...


Como sabem, a biblioteca esteve muito animada na passada quinta-feira, com uma sessão de leitura especialmente dedicada ao Halloween.


Aqui ficam algumas opiniões de alunos que assistiram a esta sessão «Contos de medo e assombração»




«Achei interessante. Foi uma experiência diferente. Adorei as histórias de terror. Como sou envergonhada, não interpretei bem o meu papel de "alegria".»


«Foi muito giro. Apesar de não gostar muito de ler, adorei!»



«Bem, eu não tenho muitas palavras, mas digo uma coisa que exprime tudo: Melhor não podia ser!»


«Gostei das histórias narradas de diferentes formas
e os jogos foram excelentes.»



«Gostei muito de ouvir contos e de fazer jogos.»


«Gostei muito porque gosto de terror...»



«As histórias eram divertidas e quem as contou também...»



«Foi animado! Acho que a partir desta sessão vou ler mais.»



«Gostei desta sessão, porque me deu ideias sobre como se pode ler uma história. Há histórias muito engraçadas que ainda não conhecia.»



«Acho que esta sessão foi muito boa,
porque estas histórias são interessantes.»




«Gostei de todas as histórias que contaram.
Foram muito divertidas. Adorei!»





4.11.09

O 5ºM também se exprime sobre o CRE PAPER



«A biblioteca é muito grande, com muitas coisas interessantes, como: os computadores, os DVDs, os CDs, as bandas desenhadas, os livros de histórias de fantasia e os livros de histórias verdadeiras, os livros sobre generalidades, os dicionários e as enciclopédias.
Lá, tudo é muito colorido e tudo é muito acolhedor. As funcionárias são simpáticas e amorosas.
Adoro a biblioteca, porque gosto muito de ler livros e de jogar damas com os meus amigos.»

Pedro Henrique Silva - 5ºM



«Na biblioteca, há muitos livros, há um espaço para ir pesquisar, há um espaço para ver filmes e um espaço para jogar no computador.
A biblioteca é um lugar mágico, porque tem livros de fantasia, contos de fadas. Há muitos jogos e também há um espacinho para fazermos o trabalho de casa. Há um local para quem quiser inscrever-se para ser amiguinho da biblioteca.
A bilioteca é uma fantasia, com muitos jogos: de matemática, de xadrez, de damas, do "Quem é quem?", da batalha naval...»


Rafaela Santos - 5ºM



«Acho que a biblioteca está muito bem organizada. Tem um pouco de tudo: revistas, livros, jornais, enciclopédias, dicionários, jogos, filmes... É um óptimo espaço para estudar e até para fazer os trabalhos de casa.
Na biblioteca, há uma placa que se chama CDU (Classificação Decimal Universal) que serve para ajudar os alunos a descobrir onde é a estante de cada livro. Tem 9 temas: Generalidades; Filosofia e Psicologia; Religião; Ciências Sociais; Ciências Puras; Ciências Aplicadas; Arte e Desporto; Linguística e Literatura; Biografia, Geografia e História.»

Daniela Lopes - 5ºM




«A biblioteca é um espaço agradável para estudar, pesquisar e ler livros. Podemos jogar nos computadores, ouvir música e ver filmes. Quando não sabemos onde está alguma coisa, podemos perguntar a alguém.
É grande e bonito. Tem um Cantinho da Matemática. As pessoas são muito simpáticas. Tem muitos jogos divertidos; alguns estão partidos porque os meninos não têm cuidado com o que não é deles...»


José Miguel Oliveira - 5ºM




3.11.09

O 5ºF também se exprimiu acerca da biblioteca...




«Chegámos à biblioteca e as funcionárias explicaram como funcionava. Depois fizemos um jogo. A seguir lemos o guia do utilizador. E no final tivemos uma surpresa que foi um livro.»

Edna Gonçalves - 5ºF


«A biblioteca é um lugar calmo, onde podemos estudar, ler e ver... É muito arrumado e bonito. Gosto quando estou lá.»


Ana Catarina Remelgado - 5ºF



«A biblioteca é um espaço organizado e criativo, giro e interessante. Já requisitei um livro e li-o todo. Gostei muito. Também já fui pesquisar na Internet umas imagens para um trabalho de Área de Projecto.»


Ilda Freitas - 5ºF



«Acho que a biblioteca é um espaço muito agradável onde podemos jogar jogos, ver DVDs, jogar no computador, principalmente ler livros e fazer pesquisas na internet... Gosto muito da biblioteca!!!»

Inês Sousa - 5º F



«Na biblioteca podemos fazer muita coisa, porque a biblioteca é muito grande e tem muitas coisas para fazer. Há 15 computadores e 4 televisões. Há muitos jogos educativos e o Cantinho da Matemática. Há também um sítio de leitura onde podemos ler muitos livros interessantes.»

Luís Loureiro - 5ºF



«A biblioteca é um espaço fabuloso e incrível... bom para pesquisar, estudar, ler e até jogar e ver vídeos.»

Bruna Pinto - 5ºF



«Na biblioteca há muita coisa para fazer: ler livros interessantes, ir à Internet, pesquisar, ver um filme com uma amiga, jogar um jogo no computador, ouvir música, jogar jogos de Matemática...
Gosto da biblioteca e gostava de ser Amiga da biblioteca.»


Cláudia Gomes - 5ºF






1.11.09

Halloween


Esta quinta-feira, 29 de Outubro, assistimos na biblioteca a uma sessão de Leitura dinamizada por duas animadoras da Biblioteca Municipal de Vila Nova de Gaia.

O espírito do Halloween já pairava...

Ficam aqui as imagens de um momento muito divertido.








29.10.09

Mais opiniões sobre o CRE PAPER da Biblioteca



Ficam agora as opiniões de alguns alunos do 5ºJ.



«Quando entro devo pousar a mochila na gaveta e o casaco no bengaleiro, e se quero ver um filme tenho de pedir no balcão de atendimento. Para ir ao computador também precisamos de pedir. E para ler um livro que queremos, podemos ver a tabela CDU.
Eu gosto da biblioteca e aprendi tudo isto nesta visita.»


João Pinto da Costa - 5ºJ




«Gostei muito de visitar a biblioteca, porque as pessoas de lá são muito simpáticas e porque tem muitos livros. A primeira parte que visitámos foi a da leitura e a segunda foi a dos jogos. A parte dos jogos foi menos interessante do que a da literatura porque aí fizemos um jogo sobre quem encontrava mais rapidamente um livro.»


André Silva - 5ºJ




«Hoje, na disciplina de Língua Portuguesa, fomos à biblioteca. Fiquei espantada: é um espaço que é silencioso. De um lado tem jogos e doutro lado tem livros muito engraçados.»


Ana Teresa - 5ºJ




«A biblioteca é um espaço muito grande. Tem muitos livros, jogos, computadores. Podemos requisitar livros, ver filmes, ir para a internet, Podemos fazer muita coisa!»


Beatriz Almeida - 5ºJ



«A nossa biblioteca tem boa apresentação, tem um espaço para leitura e outro para jogos, filmes cds... Tem sofás, mesas, cadeiras, computadores, livros. É um sítio giro e organizado. As auxiliares são muito simpáticas. Podemos requisitar livros e ficar com eles durante 10 dias. No papelzinho que dão aparecem 3 imagens: uma com uma cara feliz, outra com uma média e uma triste. Isto é para dizer se gostamos ou não do livro que lemos. Já lá fui várias vezes e gostei muito. Até nos deram um livro!»

Mariana Nunes - 5ºJ




Desenho do Ruben Soares - 5ºJ






28.10.09

Outras opiniões de alunos sobre a biblioteca




Hoje é a vez de escrevermos aqui as opiniões transmitidas por alguns alunos do 5ºI e do 5ºL sobre a nossa biblioteca.


«Acabei de saber como funciona a biblioteca; quando eu tiver tempo livre, vou para lá pesquisar, jogar... Acho que a biblioteca é um bem essencial para os alunos.»

Joana Nogueira - 5ºL


«A biblioteca é uma zona limpa e com pessoas simpáticas. Também é uma zona de lazer onde podemos jogar jogos informáticos, ler revistas, banda desenhada e muito mais. É ainda uma zona de leitura e de pesquisa em computadores ou em livros...»

Andressa Santana - 5ºL



«Quando fui pela segunda vez à biblioteca, vi melhor como é- Fizemos um jogo e a funcionária disse que se tivessemos um livro estragado podíamos levá-lo ao Hospital do Livro...
E ofereceram-nos livros por estarmos pela primeira vez no 5º ano.»

Bruna Silva - 5ºI


«Gostei muito da visita à biblioteca. Aprendi coisas novas como, por exemplo, consultar o CDU. Fizemos um jogo cujo objectivo era aprendermos a consultar o CDU. No fim, antes de irmos embora, deram-nos um livro.»

Beatriz Cunha - 5ºI


«Gostei de visitar a biblioteca. Gostei de tudo e gosto mais de receber o livro. Tenho muita pena de não receber um livro todos os dias.»

Armando Martins - 5ºI


«A primeira ves que fui à biblioteca foi muito giro. A biblioteca tem um lado só com livros e outro com computadores para jogar e muitos joguinhos, dvds e revistas...
Já requisitei dois livros muito engraçados...
No fim de tudo, as funcionárias deram-nos um livro. E foi muito divertido.»

Ana Sofia Ferreira - 5ºI



27.10.09

O que os alunos pensam da biblioteca...



A Equipa da Biblioteca / Centro de Recursos - BECRE - propôs aos meninos do 5º ano um jogo, o «CRE PAPER», para os ajudar a conhecer melhor este espaço da escola.


Hoje, registamos as opiniões de alguns alunos do 5ºC.



«É o local onde as pessoas deveriam ir para estudar e para desenvolver a leitura... Por isso, agora vou quase todos os dias para a biblioteca, para estudar, requisitar livros, jogar jogos no computador... Por agora, é o melhor sítio da escola!»

Leonor Sousa - 5ºC



«Na biblioteca, tem que se ter respeito pelas pessoas, não fazer barulho, pedir autorização... Devemos ter cuidado com tudo para preservar o espaço. É um local engraçado e bom para estudar. Adoro ir à biblioteca.»


Inês Faustino - 5ºC




«Podemos estudar, pesquisar para a escola, fazer os trabalhos de casa, ver filmes, jogar computador, jogar jogos de tabuleiro, ler uma quantidade enorme de livros de todo o tipo de temas, cores, efeitos... Coisas que eu acho muito bom para uma biblioteca escolar.
Gostei muito da minha visita à biblioteca.»

Daniel Silva - 5ºC




«A biblioteca é um grande livro que tem dentro muitos pequenos livros que nós crianças podemos ler. Adoro a biblioteca, o silêncio que lá existe; é tudo uma história de encantar!! É por isso que todos os livros têm a sua própria magia!»


Ana Rita Moreira - 5ºC



20.10.09

O livro de ouro



O álbum de banda desenhada que assinalará este ano o meio século da criação de Astérix e Obélix tem por título "O livro de ouro" e sairá no dia 22 de Outubro em simultâneo em 19 países, incluindo Portugal.
A edição de "O aniversário de Astérix e Obélix - O livro de ouro" foi anunciada há vários meses como "o maior banquete festivo preparado pelos irredutíveis gauleses", já que comemora os 50 anos do aparecimento daquelas personagens.






19.10.09

Astérix e Obélix fazem 50 anos!



Se perguntarem a um americano ou a um japonês se gostam das histórias do Astérix, eles ficam com um ponto de interrogação em cima da cabeça. Mas são os únicos habitantes do planeta que não conhecem um dos heróis de BD mais populares de sempre.

Da Europa à Oceania, da América Latina às Arábias, o mundo ri com as aventuras cómicas dos gauleses (antepassados dos franceses) no tempo de Júlio César e dos antigos romanos! E a risota dura já há meio século.

É verdade. Foi no dia 29 de Outubro de 1959 (faz este mês 50 anos) que saiu a primeira prancha de Astérix o Gaulês, a história de estreia de Astérix.

Em Portugal, a BD Astérix o Gaulês começou a ser publicada em 1961.

As histórias de Astérix passam-se na Gália, antigo nome da França, à volta do ano 50 antes de Cristo, no tempo em que esse país (e quase toda a Europa) estava ocupado pelas legiões romanas, menos uma aldeia da Armórica onde moravam Astérix e Obélix. Estes vivem as mais divertidas aventuras através do mundo antigo, dando grandes tareias aos romanos graças à força que lhes é conferida pela poção mágica fabricada por Panoramix. «Estes romanos são loucos», costuma dizer Obélix quando não está a caçar ou a comer javalis.

O mundo de Astérix foi criado pelo guionista René Goscinny e pelo desenhador Albert Uderzo. Após a morte de Goscinny, Uderzo tem inventado e desenhado as histórias. Agora, com 82 anos, anunciou já que as aventuras poderão ser continuadas no futuro por outros autores.

A fama deste herói é tal que foi criado o Parque Astérix, nos arredores de Paris, uma espécie de «disneylândia» dedicada ao mundo dos antigos gauleses tal como o reinventaram Goscinny e Uderzo.




Texto transcrito da revista «Visão Júnior»
Outubro de 2009





11.10.09

O rei mais pequeno do mundo



Era um rei. O rei mais pequeno do mundo. Porém, tinha a mania das grandezas. Exigia que os seus súbditos, isto é, toda a gente do país, o tratasse sempre por Vossa Alteza; Vossa Enormidade; Vossa Imensidade; Vossa Grandeza. Os amigos podiam tratá-lo, nos dias em que estivesse bem disposto, por Vossa Proeminência.
Andava pelo palácio pendurado em enormes andas, pernas de pau, que o faziam mais alto do que qualquer pessoa. No palácio, de resto, isso não era difícil, pois segundo uma lei, inventada, é claro, pelo próprio monarca, não podia entrar ninguém com mais de cinquenta centímetros. Em consequência, toda a corte era composta por anões e por crianças, e estas, coitadas, perdiam o emprego assim que crescessem demais.
Para sair à rua, o rei montava uma das suas girafas. Tinha quinze. Todas altíssimas – eram girafas! – e muito bonitas e bem-educadas. Só ele podia montar nas girafas. Nos livros das escolas, as crianças aprendiam que aquele era o rei mais alto do mundo (o que levava as crianças a pensar que todos os reis eram muito pequenos).
O rei, com a sua mania das grandezas, queria que as casas do seu reino fossem as mais altas do mundo, e os cães, os mais altos do mundo, e os pés de milho, os mais altos do mundo. «Tudo neste país», dizia, «tem de estar à minha altura». Como ele era o rei, os ministros diziam: «Sim, Vossa Alteza». Os generais diziam: «Sim, sim, Vossa Enormidade». O povo dizia: «Sim, sim, sim, Vossa Desmesura».
E assim ia indo o reino. Até que um belo dia a rainha engravidou. O rei viu com preocupação crescer a barriga da mulher. Por um lado esperava que de lá de dentro saltasse o maior principezinho do mundo. Por outro, se o principezinho fosse de sua natureza muito grande, não poderia ficar no palácio (era a lei), e ele também não queria isso. A barriga da rainha cresceu muito. Cresceu tanto que ela já não cabia nas portas.
Porém, quando deu à luz, as parteiras viram sair daquela enorme barriga, primeiro apenas vento, e depois um menino minúsculo.
O rei, que nunca dava o braço a torcer, mandou anunciar por todo o reino que nascera o maior príncipe do mundo. O menino, ao qual foi dado o nome de Máximo Magno, saiu ao pai. «Meu Deus!», sorria vendo-se ao espelho, «como sou enorme». O rei lembrou-se então de instalar no palácio espelhos de feira, desses que distorcem a imagem, e nos fazem parecer muito mais altos.
Máximo Magno ficou ainda mais feliz: «Sou um gigante», gritava, «nunca houve no mundo ninguém tão alto quanto eu.»
E assim ia indo o reino. O príncipe gostava de passear pelo reino mas, como era ainda mais convencido do que o pai, não usava nem andas nem girafas. Preferia seguir a pé, sozinho, para que todos admirassem a sua coragem e estatura. Ao vê-lo, as pessoas ajoelhavam-se e gritavam: «Longa vida a Vossa Eminência, o Príncipe». Uma tarde, distraído com a beleza da floresta, Máximo Magno afastou-se muito do palácio. Já ia longe, já tinha ultrapassado a linha do horizonte, quando encontrou um elefante.
— Sai da minha frente — disse-lhe com arrogância — senão piso-te. Sou o maior principezinho do mundo.
O elefante, que não era dali, viajava há muitos dias, e não conhecia a fama do rei, e nunca ouvira falar no príncipe, atira-se ao chão a rir às gargalhadas:
— Tu, pisas-me? Não conseguirias nem pisar na minha sombra.
O príncipe levantou o pé para esmagar o elefante. Não conseguiu, claro, só ele acreditava nisso, e o elefante continuou a rir. Quando conseguiu acalmar, disse ao príncipe:
— Uns nascem pequenos, outros nascem grandes. Mas ninguém nasce maior ou menor. Um dia dirão talvez que foste o maior rei do mundo, mas será por aquilo que fizeste, será porque foste um bom rei, e não por causa da tua altura.
O principezinho regressou ao palácio a pensar no que o elefante dissera. Quanto mais pensava, mais achava que o outro tinha razão. Mandou tirar os espelhos do palácio. Começou a falar com toda a gente, de igual para igual, e assim aprendeu muita coisa. Hoje, lá no reino, quando falam dele, as pessoas dizem: «É o maior Rei do mundo». E realmente acreditam nisso. Já ninguém se lembra do velho rei.


José Eduardo Agualusa
Era uma vez
Revista Pais e Filhos, s/d
adaptado





29.9.09

Visita à nossa Biblioteca



Esta semana, a Equipa da Biblioteca dedica um momento especial a algumas turmas, nomeadamente as do 7º ano, que foram convidadas a vir conhecer melhor o espaço da Biblioteca e tudo aquilo de que dispõe para apoiar os tempos de estudo e de lazer dos alunos.


Após a visita orientada, gostaríamos que os alunos emitissem um comentário sobre o decorrer da sessão e sobre o que aqui fizeram.



Os comentários devem ser escritos em resposta a esta mensagem. Cada aluno deverá identificar-se, com nome e turma.




Aos autores dos 10 comentários que se destacarem pela pertinência do conteúdo, será posteriormente entregue um prémio pela participação neste Blog, que é o Blog da Biblioteca e que está sempre disponível para a intervenção e participação dos alunos interessados.

O prémio será... uma surpresa!!






Participem! Deixem aqui o vosso comentário!