26.11.08

Sua Majestade, o Príncipe



Trata-se de um livro divertido, irónico, fantástico e muito imaginativo que conta as aventuras de um príncipe que, um dia, sem querer, descobre um misterioso ovo debaixo da cama.

Dele sairá um dragão que vai trazer grande agitação ao quotidiano do palácio.

Percebendo que não pode ficar com ele para sempre, resolve partir à procura da sua mãe.

Encontrará ele o que procura? Ou algo mais?

Sua Majestade, o Príncipe
Bruno Santos
Dom Quixote

21.11.08

Dia Mundial da Televisão

Na Biblioteca, todas as datas são importantes...
Ao entrares, repara nos trabalhos que alguns alunos fizeram acerca do Dia Mundial da Televisão que se comemora hoje!




20.11.08

Direitos da Criança


Em 20 de Novembro de 1989, as Nações Unidas adoptaram por unanimidade a Convenção sobre Direitos da Criança (CDC), documento que enuncia um amplo conjunto de direitos fundamentais – os direitos civis e políticos, e também os direitos económicos, sociais e culturais – de todas as crianças, bem como as respectivas disposições para que sejam aplicados.
A CDC não é apenas uma declaração de princípios gerais; quando ratificada, representa um vínculo juridíco para os Estados que a ela aderem, os quais devem adequar as normas de Direito interno às da Convenção, para a promoção e protecção eficaz dos direitos e Liberdades nela consagrados.
Este tratado internacional é um importante instrumento legal devido ao seu carácter universal e também pelo facto de ter sido ratificado pela quase totalidade dos Estados do mundo (192). Apenas dois países, os Estados Unidos da América e a Somália, ainda não ratificaram a Convenção sobre os Direitos da Criança.
Portugal ratificou a Convenção em 21 de Setembro de 1990.



«Para não quebrar o encanto. Os Direitos das Crianças»

Vergílio Alberto Vieira dedica este livro aos direitos da criança, numa série de poemas em que alia a sensibilidade à mestria da forma breve. O livro inclui o texto integral da Declaração dos Direitos da Criança.


19.11.08

Contos de Fadas



Nesta edição da Ambar, traduzida por Isabel Ramalhete, encontram-se histórias contadas e recontadas inúmeras vezes.

As mais conhecidas: João Pé de Feijão, Hänsel e Gretel, A Bela e o Monstro e Cinderela. As nem tanto: O Pescador e a Mulher, Os Gnomos e o Sapateiro e Rumpelstiltskin.




17.11.08

Direitos do Leitor

É sempre bom relembrar...

(Cliquem na imagem para a aumentar
e depois retrocedam para voltar a este blog)


Foi o escritor francês, Daniel Pennac,
que apresentou estes direitos na obra «Como um romance».


11.11.08

Lenda de S. Martinho



O dia de S. Martinho comemora-se no dia 11 de Novembro.


Diz a lenda que quando um cavaleiro romano andava a fazer a ronda, viu um velho mendigo cheio de fome e frio, porque estava quase nu. O dia estava chuvoso e frio, e o velhinho estava encharcado. O cavaleiro, chamado Martinho, era bondoso e gostava de ajudar as pessoas mais pobres. Então, ao ver aquele mendigo, ficou cheio de pena e cortou a sua grossa capa ao meio, com a espada. Depois deu a metade da capa ao mendigo e partiu. Passado algum tempo a chuva parou e apareceu no céu um lindo Sol.




PROVÉRBIOS POPULARES - S. MARTINHO


- Dia de S. Martinho fura o teu pipinho.
- Do dia de S. Martinho ao Natal, o médico e o boticário enchem o teu bornal.
- Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
- Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
- Se queres pasmar teu vizinho lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
- Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
- Pelo S. Martinho, prova o teu vinho, ao cabo de um ano já não te faz dano.
- Pelo S. Martinho mata o teu porco e bebe o teu vinho.
- Pelo S. Martinho semeia favas e vinho.
- Pelo S. Martinho, nem nado nem cabacinho.
- Água-pé, castanhas e vinho faz-se uma boa festa pelo S. Martinho.



7.11.08

Trava, trava, trava língua...


Os trava-línguas são pequenos textos, em prosa ou em verso, que desafiam o seu emissor a dizê-los depressa, o que se torna difícil, mesmo para adultos, devido à sucessão de sons das palavras com que se realizam oralmente. A repetição da mesma consoante cria um efeito denominado aliteração. Se forem ditos muito depressa, é quase impossível pronunciá-los sem tropeçar. Alguns dos trava-línguas tradicionais não têm outro significado senão o da dificuldade da articulação ou da repetição da mesma letra.

Este tipo de texto insere-se na categoria das formas poético-líricas da literatura tradicional de transmissão oral, com notórias influências na actual poesia infantil.

Além de serem um desafio educativo e lúdico para crianças de todas as idades, são bons exercícios de dicção nas escolas de teatro. Promovem a perspicácia, a concentração e a memória através do contacto com a riqueza fonética das palavras.

Luísa Ducla Soares assina uma colectânea de trava-línguas, Destrava Línguas, ilustrado por Susana Oliveira e editado pela Livros Horizonte.

Estes são alguns dos textos que a autora recolheu e seleccionou da tradição oral:


-----------------------------------
A história é uma sucessão de sucessivos
sucessos que se sucedem sucessivamente.
-----------------------------------

Percebeste?

Percebeste?

Se não percebeste,
faz que percebeste
para que eu perceba
que tu percebeste.
Percebeste?

-----------------------------------

Tenho um colarinho
Tenho um colarinhomuito bem encolarinhado.
Foi o colarinhadorque me encolarinhou este colarinho
Vê se és capazde encolarinhar
tão bem encolarinado
como o encolarinhador
que me encolarinhou este colarinho.

-----------------------------------

Aqui fica também um texto de José Jorge Letria, de O Livro das Rimas Traquinas:

O rei dos trocadilhos

O rei dos trocadilhos
tinha cinco filhos
que andavam sempre
metidos em sarilhos.
Um dia trocou os filhos
por cinco trocadilhos
e, contente,
acendeu rastilhos.
Uma palavra diferente
surgiu com novos brilhos.
Fez dos filhos andarilhos
e, dos trocadilhos,
os mais belos
encaixou-os em caixilhos.


E quem é que nunca andou a brincar com estas palavras?

O tempo perguntou ao tempo
Quanto tempo, o tempo tem
O tempo respondeu ao tempo
Que o tempo tem tanto tempo
Quanto o tempo o tempo tem.




6.11.08

Meninos de todas as cores

Era uma vez um menino branco chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:
É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce,
porque é branco o leite, tão saboroso,
porque é branca a neve, tão linda.
Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos eram amarelos. Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus, que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo
porque é amarelo o Sol
e amarelo o girassol
mais a areia da praia.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba que, como os outros meninos pretos, dizia:
É bom ser preto
como a noite
preto como as azeitonas
preto como as estradas que nos levam para
toda a parte.
O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.
Escolheu para brincar aos índios um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:
É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.
O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:
É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como um chocolate.
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o Sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.
Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.

Meninos de todas as cores
Luísa Ducla Soares
Aventura das Letras
Porto Editora, 2003

5.11.08

Cantinho da Matemática



Na nossa Biblioteca, há muitos espaços divertidos...

Num cantinho, encontram um verdadeiro «Cantinho da Matemática».

As professoras Julieta e Laura dinamizam esse espaço e encontram-se à vossa disposição nos seguintes horários:

  • Terça-feira, das 10h55 às 11h40
  • Quinta-feira, das 10h10 às 10h55

Mas podem ir lá espreitar a qualquer momento.


Quem sabe se algum Amigo da Biblioteca não está por lá para ajudar...


4.11.08

«A minha vida»


Olá eu sou a Mariana
E vou falar-vos da minha vida
Primeiro vou falar da minha mãe
Que é muito querida
*
A minha mãe é linda,
Gentil e amorosa.
Já passou por muito na vida,
É uma mulher corajosa.
*
Eu gosto muito do meu pai,
Isso podem crer!
Quando ele chega para me vir buscar
Eu logo vou a correr
*
A minha avó é muito querida
Está sempre pronta a ajudar
Está sempre a ensinar-me coisas
Ela tem muito amor para dar
*
Os meus primos são divertidos
Muitas vezes fazem-me rir
Mas às vezes são um bocado chatos
Nisso não vos vou mentir
*
Os meus tios são os maiores
Deles não me posso queixar
Eles gostam muito de mim
E comigo estão sempre a brincar
*
Agora já falei da minha família
Vou falar da minha vida
Para que vocês me compreendam
E para que eu fique a ser conhecida
*
A comer sou muito esquisita
Não gosto de quase nada
Quando como demasiado
Fico logo cansada
*
O preto é a minha cor favorita
É escura, não é muito colorida
Com ela sempre vestida
Fico toda catita
*
O meu animal favorito é o golfinho
Carinhoso, amoroso, fofinho
E olhem para aquele focinho
Só apetece dar um beijinho
*
Eu gosto de escrever
Mas na escola quando toca
Para ir para o recreio
Eu vou logo a correr
*
Eu ando na escola
Na sala sou conversadora
Mas aprendo muito bem
O que ensina a minha professora
*
Adoro Língua Portuguesa
Principalmente a gramática
Adoro Ciências
E percebo de Matemática
*
Como já disse, adoro escrever
Principalmente em conjunto
Cada um escreve um bocado
Cada um dá ideia de um assunto
*
Bem vamos falar de outra coisa
Que já falei muito da escola
Já basta estar lá todo o dia
Parece que tem cola!
*

Bem... As minhas actividades favoritas
Eu a seguir vou dizer
Vejam com muito atenção
Olhem para baixo e comecem a ler
*
Correr, saltar
Andar, cantar
Brincar, bailar
Pular e dançar!
*
Agora que já sabem o que eu gosto de fazer
Doutro assunto vou ter de falar
Qual, eu preciso de saber
Ainda estou com a minha cabeça a pensar
*
Já sei o que vos vou dizer
Mas rápido porque o tempo está a acabar
Vou falar-vos do meu Natal
Que dá muito que falar!
*
O meu Natal é passado em família
Por isso é muito divertido
Eu recebo muitas prendas
Prendas que vêm em embrulhos coloridos
*
Não é só no Natal que recebo prendas
Todo o ano prendas me dão
Dão-me amor e carinho e... Quando faço asneiras
Da minha família recebo perdão
*
Acho que já me ficaram a conhecer
Dizendo só estas palavras
Todas a condizer
Todas em lindas quadras
*
Chega a hora de me despedir
De vocês meus leitores
Se gostaram do que leram
É porque são bons apreciadores
*
Com muita pena digo
Que esta é a última quadra
Para finalizar o meu trabalho
Digo apenas uma palavra...
...FIM



Mariana Moreira
5ºA - nº16
29-10-2008

1.11.08

A Biblioteca no Halloween

O Caos Mágico da Bruxa Mimi

“A bruxa Mimi vivia numa casa preta no meio da floresta.
A casa era preta por fora e preta por dentro.
A carpete era preta.
As cadeiras eram pretas.
A cama era preta e tinha lençóis pretos e cobertores pretos.
Até a casa de banho era preta.
A Mimi vivia na sua casa preta com o gato Rogério.
O Rogério também era preto.
E foi por causa disso que os problemas começaram...”


In Thomas, Valerie e Korky Paul,
A Bruxa Mimi,
Gradiva, 2005.