29.7.08

He came with the couch...

David Slonim é o autor deste livro. Está escrito em inglês. As ilustrações ajudarão certamente a compreender esta história...





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Boa leitura !

O piano de cauda

«O piano de cauda vivia no mais harmonioso dos lugares. Todos os dias, cedo cedinho, corria ao espreguiçadoiro, que é uma espécie de miradoiro donde se vê nascer o dia, e... dó, ré, mi, fá... o sol aparecia. Dali regressava à clareira para o ensaio de orquestra com o rio, as ervas e os pássaros. Quando não era orquestra, era um quinteto ou um trio... com quem estivesse disposto. Hoje, por acaso, até ia tocar a solo: a chuva tinha metido água no ensaio geral, estavam todos ensopados, roucos, desafinados. Nem o vento conseguia assobiar nas folhas!
Ainda bem que a cauda do piano tinha ficado presa nas giestas do caminho para o ensaio! É que, naquele lugar, ninguém sabia imaginar um dia sem música. E chegado o dia-pasão, que era o dia da afinação geral, tudo voltou à normal felicidade.
Quem não andava nada feliz com a felicidade era o ar.
Como se já não lhe bastasse o trabalho que tinha com o perfume das flores, rebentava de música pelas costuras.
O que lhe valia eram os amigos: a boleia do vento, por exemplo, ou a visita de médico do ocaso, todos os dias ao fim da tarde. Bem, não era bem uma visita de médico, era mais... de polícia! É que, à sua ordem, todos recolhiam as melodias espalhadas e o piano dava as últimas notas: dó, si... e lá se ia o sol!
Era difícil chegar àquele lugar. Mas... mais dia menos dia, alguém havia de conseguir. Alguém assim... para quem tudo é fácil... Alguém à procura de coisas raras!
E assim aconteceu...»


Excerto retirado de:
O Piano de Cauda
Texto: Eugénio Roda
Ilustrações: Gémeo Luís
Editora: Edições éterogémeas

(O livro encontra-se na Biblioteca)


20.7.08

A lebre e a tartaruga

Clica sobre a imagem para ler a história da Lebre e da Tartaruga...



14.7.08

Cor de mim

A laranja sacudiu-se energicamente lá no alto da laranjeira e disse:

- Ninguém é tão importante como eu! Ninguém se compara comigo!

As folhas bateram umas nas outras, alegremente, que é o modo que elas têm de rir, e exclamaram:

- Bazófias, minha filha!

A laranja fez de conta que não era nada com ela, até porque não sabia o que queria dizer «bazófias», e, vaidosamente, voltou a dizer:

- Ninguém é tão importante como eu!

As folhas já estavam ligeiramente fartas daquela conversa, que se repetia todos os dias, e perguntaram:

- Mas porquê? Não acabas, como tods, em cima de um prato ou espremidinha para dentro de um copo?

A laranja deitou-lhes um olhar verdadeiramente enjoado:

- Francamente, vocês não percebem nada disto!

Depois aclarou a voz e continuou:

- Vocês são verdes. O meu primo limão é amarelo, a minha prima banana também é amarela, às vezes verde. O meu primo morango é vermelho. A minha prima uva é azul. A minha prima pêra é verde, amarelada, quando muito. Todos os meus primos e primas têm cores que são cores de muita gente. Mas eu... Eu sou cor de laranja!

- E isso que tem? - perguntaram as folhas, afinadamente em coro.

- Nunca vi ninguém que pensasse tão lentamente... - refilou a laranja.

Aclarou novamente a voz:

- Eu... eu sou... eu sou cor de laranja! Ou seja, eu sou cor de mim! Cor de mim própria!

Nessa altura, uma das folhas que raciocinava mais velozmente lembrou-se de dizer, lá do alto do seu ramo:

- Mas a tua prima rosa também é... cor-de-rosa! Cor dela própria!

A laranja ficou enraivecidamente cor de laranja e gritou:

- Cala-te imediatamente! Não me fales dessa toleirona, que estamos de relações cortadas há anos!

Então a folha encolheu-se, mandou passear a laranja mais as suas manias de superioridade, e murmurou lentamente:

- Mas quem me manda a mim meter em questões de família...


Retirado de
«Livro com Cheiro a Caramelo»
de Alice Vieira
Texto Ed.

7.7.08

Cada dia, uma história...

Como estão de férias, devem ter muitos projectos para ocupar os tempos livres: passeios; viagens; encontros; idas à praia, ao cinema, ao museu, aos espectáculos e festas de verão... Em casa, também haverá muita coisa para fazer...
De vez em quando, de certeza, haverá um momentinho para ler. E, não havendo possibilidade de vir cá, a nossa Biblioteca continuará activa através deste Blog.

Sugestões de leitura não hão-de de faltar...

Hoje, aconselhamos um site que propõe leituras novas todos os dias. É a «História do Dia». O princípio é fácil: cada dia, apresenta-se uma nova história. E se falharem a leitura em determinado dia, a História continua disponível em arquivo...

Para aceder ao site, basta clicar nesta imagem.


Boa Leitura !




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