29.10.09

Mais opiniões sobre o CRE PAPER da Biblioteca



Ficam agora as opiniões de alguns alunos do 5ºJ.



«Quando entro devo pousar a mochila na gaveta e o casaco no bengaleiro, e se quero ver um filme tenho de pedir no balcão de atendimento. Para ir ao computador também precisamos de pedir. E para ler um livro que queremos, podemos ver a tabela CDU.
Eu gosto da biblioteca e aprendi tudo isto nesta visita.»


João Pinto da Costa - 5ºJ




«Gostei muito de visitar a biblioteca, porque as pessoas de lá são muito simpáticas e porque tem muitos livros. A primeira parte que visitámos foi a da leitura e a segunda foi a dos jogos. A parte dos jogos foi menos interessante do que a da literatura porque aí fizemos um jogo sobre quem encontrava mais rapidamente um livro.»


André Silva - 5ºJ




«Hoje, na disciplina de Língua Portuguesa, fomos à biblioteca. Fiquei espantada: é um espaço que é silencioso. De um lado tem jogos e doutro lado tem livros muito engraçados.»


Ana Teresa - 5ºJ




«A biblioteca é um espaço muito grande. Tem muitos livros, jogos, computadores. Podemos requisitar livros, ver filmes, ir para a internet, Podemos fazer muita coisa!»


Beatriz Almeida - 5ºJ



«A nossa biblioteca tem boa apresentação, tem um espaço para leitura e outro para jogos, filmes cds... Tem sofás, mesas, cadeiras, computadores, livros. É um sítio giro e organizado. As auxiliares são muito simpáticas. Podemos requisitar livros e ficar com eles durante 10 dias. No papelzinho que dão aparecem 3 imagens: uma com uma cara feliz, outra com uma média e uma triste. Isto é para dizer se gostamos ou não do livro que lemos. Já lá fui várias vezes e gostei muito. Até nos deram um livro!»

Mariana Nunes - 5ºJ




Desenho do Ruben Soares - 5ºJ






28.10.09

Outras opiniões de alunos sobre a biblioteca




Hoje é a vez de escrevermos aqui as opiniões transmitidas por alguns alunos do 5ºI e do 5ºL sobre a nossa biblioteca.


«Acabei de saber como funciona a biblioteca; quando eu tiver tempo livre, vou para lá pesquisar, jogar... Acho que a biblioteca é um bem essencial para os alunos.»

Joana Nogueira - 5ºL


«A biblioteca é uma zona limpa e com pessoas simpáticas. Também é uma zona de lazer onde podemos jogar jogos informáticos, ler revistas, banda desenhada e muito mais. É ainda uma zona de leitura e de pesquisa em computadores ou em livros...»

Andressa Santana - 5ºL



«Quando fui pela segunda vez à biblioteca, vi melhor como é- Fizemos um jogo e a funcionária disse que se tivessemos um livro estragado podíamos levá-lo ao Hospital do Livro...
E ofereceram-nos livros por estarmos pela primeira vez no 5º ano.»

Bruna Silva - 5ºI


«Gostei muito da visita à biblioteca. Aprendi coisas novas como, por exemplo, consultar o CDU. Fizemos um jogo cujo objectivo era aprendermos a consultar o CDU. No fim, antes de irmos embora, deram-nos um livro.»

Beatriz Cunha - 5ºI


«Gostei de visitar a biblioteca. Gostei de tudo e gosto mais de receber o livro. Tenho muita pena de não receber um livro todos os dias.»

Armando Martins - 5ºI


«A primeira ves que fui à biblioteca foi muito giro. A biblioteca tem um lado só com livros e outro com computadores para jogar e muitos joguinhos, dvds e revistas...
Já requisitei dois livros muito engraçados...
No fim de tudo, as funcionárias deram-nos um livro. E foi muito divertido.»

Ana Sofia Ferreira - 5ºI



27.10.09

O que os alunos pensam da biblioteca...



A Equipa da Biblioteca / Centro de Recursos - BECRE - propôs aos meninos do 5º ano um jogo, o «CRE PAPER», para os ajudar a conhecer melhor este espaço da escola.


Hoje, registamos as opiniões de alguns alunos do 5ºC.



«É o local onde as pessoas deveriam ir para estudar e para desenvolver a leitura... Por isso, agora vou quase todos os dias para a biblioteca, para estudar, requisitar livros, jogar jogos no computador... Por agora, é o melhor sítio da escola!»

Leonor Sousa - 5ºC



«Na biblioteca, tem que se ter respeito pelas pessoas, não fazer barulho, pedir autorização... Devemos ter cuidado com tudo para preservar o espaço. É um local engraçado e bom para estudar. Adoro ir à biblioteca.»


Inês Faustino - 5ºC




«Podemos estudar, pesquisar para a escola, fazer os trabalhos de casa, ver filmes, jogar computador, jogar jogos de tabuleiro, ler uma quantidade enorme de livros de todo o tipo de temas, cores, efeitos... Coisas que eu acho muito bom para uma biblioteca escolar.
Gostei muito da minha visita à biblioteca.»

Daniel Silva - 5ºC




«A biblioteca é um grande livro que tem dentro muitos pequenos livros que nós crianças podemos ler. Adoro a biblioteca, o silêncio que lá existe; é tudo uma história de encantar!! É por isso que todos os livros têm a sua própria magia!»


Ana Rita Moreira - 5ºC



20.10.09

O livro de ouro



O álbum de banda desenhada que assinalará este ano o meio século da criação de Astérix e Obélix tem por título "O livro de ouro" e sairá no dia 22 de Outubro em simultâneo em 19 países, incluindo Portugal.
A edição de "O aniversário de Astérix e Obélix - O livro de ouro" foi anunciada há vários meses como "o maior banquete festivo preparado pelos irredutíveis gauleses", já que comemora os 50 anos do aparecimento daquelas personagens.






19.10.09

Astérix e Obélix fazem 50 anos!



Se perguntarem a um americano ou a um japonês se gostam das histórias do Astérix, eles ficam com um ponto de interrogação em cima da cabeça. Mas são os únicos habitantes do planeta que não conhecem um dos heróis de BD mais populares de sempre.

Da Europa à Oceania, da América Latina às Arábias, o mundo ri com as aventuras cómicas dos gauleses (antepassados dos franceses) no tempo de Júlio César e dos antigos romanos! E a risota dura já há meio século.

É verdade. Foi no dia 29 de Outubro de 1959 (faz este mês 50 anos) que saiu a primeira prancha de Astérix o Gaulês, a história de estreia de Astérix.

Em Portugal, a BD Astérix o Gaulês começou a ser publicada em 1961.

As histórias de Astérix passam-se na Gália, antigo nome da França, à volta do ano 50 antes de Cristo, no tempo em que esse país (e quase toda a Europa) estava ocupado pelas legiões romanas, menos uma aldeia da Armórica onde moravam Astérix e Obélix. Estes vivem as mais divertidas aventuras através do mundo antigo, dando grandes tareias aos romanos graças à força que lhes é conferida pela poção mágica fabricada por Panoramix. «Estes romanos são loucos», costuma dizer Obélix quando não está a caçar ou a comer javalis.

O mundo de Astérix foi criado pelo guionista René Goscinny e pelo desenhador Albert Uderzo. Após a morte de Goscinny, Uderzo tem inventado e desenhado as histórias. Agora, com 82 anos, anunciou já que as aventuras poderão ser continuadas no futuro por outros autores.

A fama deste herói é tal que foi criado o Parque Astérix, nos arredores de Paris, uma espécie de «disneylândia» dedicada ao mundo dos antigos gauleses tal como o reinventaram Goscinny e Uderzo.




Texto transcrito da revista «Visão Júnior»
Outubro de 2009





11.10.09

O rei mais pequeno do mundo



Era um rei. O rei mais pequeno do mundo. Porém, tinha a mania das grandezas. Exigia que os seus súbditos, isto é, toda a gente do país, o tratasse sempre por Vossa Alteza; Vossa Enormidade; Vossa Imensidade; Vossa Grandeza. Os amigos podiam tratá-lo, nos dias em que estivesse bem disposto, por Vossa Proeminência.
Andava pelo palácio pendurado em enormes andas, pernas de pau, que o faziam mais alto do que qualquer pessoa. No palácio, de resto, isso não era difícil, pois segundo uma lei, inventada, é claro, pelo próprio monarca, não podia entrar ninguém com mais de cinquenta centímetros. Em consequência, toda a corte era composta por anões e por crianças, e estas, coitadas, perdiam o emprego assim que crescessem demais.
Para sair à rua, o rei montava uma das suas girafas. Tinha quinze. Todas altíssimas – eram girafas! – e muito bonitas e bem-educadas. Só ele podia montar nas girafas. Nos livros das escolas, as crianças aprendiam que aquele era o rei mais alto do mundo (o que levava as crianças a pensar que todos os reis eram muito pequenos).
O rei, com a sua mania das grandezas, queria que as casas do seu reino fossem as mais altas do mundo, e os cães, os mais altos do mundo, e os pés de milho, os mais altos do mundo. «Tudo neste país», dizia, «tem de estar à minha altura». Como ele era o rei, os ministros diziam: «Sim, Vossa Alteza». Os generais diziam: «Sim, sim, Vossa Enormidade». O povo dizia: «Sim, sim, sim, Vossa Desmesura».
E assim ia indo o reino. Até que um belo dia a rainha engravidou. O rei viu com preocupação crescer a barriga da mulher. Por um lado esperava que de lá de dentro saltasse o maior principezinho do mundo. Por outro, se o principezinho fosse de sua natureza muito grande, não poderia ficar no palácio (era a lei), e ele também não queria isso. A barriga da rainha cresceu muito. Cresceu tanto que ela já não cabia nas portas.
Porém, quando deu à luz, as parteiras viram sair daquela enorme barriga, primeiro apenas vento, e depois um menino minúsculo.
O rei, que nunca dava o braço a torcer, mandou anunciar por todo o reino que nascera o maior príncipe do mundo. O menino, ao qual foi dado o nome de Máximo Magno, saiu ao pai. «Meu Deus!», sorria vendo-se ao espelho, «como sou enorme». O rei lembrou-se então de instalar no palácio espelhos de feira, desses que distorcem a imagem, e nos fazem parecer muito mais altos.
Máximo Magno ficou ainda mais feliz: «Sou um gigante», gritava, «nunca houve no mundo ninguém tão alto quanto eu.»
E assim ia indo o reino. O príncipe gostava de passear pelo reino mas, como era ainda mais convencido do que o pai, não usava nem andas nem girafas. Preferia seguir a pé, sozinho, para que todos admirassem a sua coragem e estatura. Ao vê-lo, as pessoas ajoelhavam-se e gritavam: «Longa vida a Vossa Eminência, o Príncipe». Uma tarde, distraído com a beleza da floresta, Máximo Magno afastou-se muito do palácio. Já ia longe, já tinha ultrapassado a linha do horizonte, quando encontrou um elefante.
— Sai da minha frente — disse-lhe com arrogância — senão piso-te. Sou o maior principezinho do mundo.
O elefante, que não era dali, viajava há muitos dias, e não conhecia a fama do rei, e nunca ouvira falar no príncipe, atira-se ao chão a rir às gargalhadas:
— Tu, pisas-me? Não conseguirias nem pisar na minha sombra.
O príncipe levantou o pé para esmagar o elefante. Não conseguiu, claro, só ele acreditava nisso, e o elefante continuou a rir. Quando conseguiu acalmar, disse ao príncipe:
— Uns nascem pequenos, outros nascem grandes. Mas ninguém nasce maior ou menor. Um dia dirão talvez que foste o maior rei do mundo, mas será por aquilo que fizeste, será porque foste um bom rei, e não por causa da tua altura.
O principezinho regressou ao palácio a pensar no que o elefante dissera. Quanto mais pensava, mais achava que o outro tinha razão. Mandou tirar os espelhos do palácio. Começou a falar com toda a gente, de igual para igual, e assim aprendeu muita coisa. Hoje, lá no reino, quando falam dele, as pessoas dizem: «É o maior Rei do mundo». E realmente acreditam nisso. Já ninguém se lembra do velho rei.


José Eduardo Agualusa
Era uma vez
Revista Pais e Filhos, s/d
adaptado