![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe1bbmKS36IenI2CWb5sPlMfzeVHoqrooKdW859MeO8WZLV2bPVG87YqmnVTNIcnm4fHINIaobAUcyeU-yTTkT_nQQ5juS25GgrmMp3IcP3puN9MGnQAlDXDroLTvMfoNNAF26M7hefgM/s320/sei+por+ouvir+dizer.bmp)
Três e bons eram seus aniversários que aconteciam no dia de são nunca, no feriado de nossa senhora do sempre e no dia da mentira. Com a sorte da dúvida, o autor-narrador divide-se nos papéis de inventor, ouvinte e crítico da própria sugestão. Teria sido não-ter-nada-para-fazer que o fizera pensar na existência dessa senhora?
Mas os vizinhos alertavam, em especial, o senhor Trindade que ali ela chegara, num mês sem semanas, e havia construído uma casa três vezes pequena, numa ilha chamada Tríplice.
E é para sentir e pensar que a mulher lhe deixa três pares de óculos: um para ver ao perto, outro para ver ao longe e o terceiro para procurar os dois. O narrador ainda garoto os usa, depois os perde — quem agora poderá descobri-los?
Sei por ouvir dizer,
de Bartolomeu Campos de Queirós e Suppa,
obra vencedora do Prêmio Jabuti 2008 – Melhor Livro Infantil.
Sem comentários:
Enviar um comentário