25.9.08

Eu espero..



"Eu espero" é um livro que fala das coisas pelas quais se espera na vida. Quando se é pequeno, esperam-se pequenas coisas: que o bolo esteja bom, que chegue o Natal, um beijo antes de adormecer; depois, ao crescer, esperamos coisas maiores: o amor ou o fim da guerra...


Basta clicar nesta imagem para aceder a algumas páginas do livro. E ao clicar nos cantos das páginas, podemos folhear o livro.






Obrigado a todos!


São muitas as pessoas a quem nos apetece dizer obrigado.

Mas por vezes, tudo acontece a uma velocidade tal

que até nos esquecemos de lhes agradecer.



O rapaz desta história não deixou passar nem mais um dia, e resolveu agradecer a todas as pessoas com quem tinha aprendido algo importante.



Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura




18.9.08

Europeana - Biblioteca Digital Europeia

A partir do próximo mês de Novembro, a União Europeia vai partilhar uma biblioteca digital. A Europeana vai incluir milhões de documentos, actualmente, apenas acessíveis nas bibliotecas e arquivos nacionais.

Ao clicar nesta imagem, poderão aceder a um vídeo de apresentação da Europeana.







14.9.08

Bom regresso às aulas!


Escola é...

... o lugar onde se faz amigos.
Não se trata só de prédios, salas, quadros,
Programas, horários, conceitos...

Escola é sobretudo, gente
Gente que trabalha, que estuda
Que alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente,
O coordenador é gente,
O professor é gente,
O aluno é gente,
Cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor
Na medida em que cada um se comporte
Como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados
Nada de conviver com as pessoas e depois,
Descobrir que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como tijolo que forma a parede,
Indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
É também criar laços de amizade,
É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!
Ora é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil
Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se, ser feliz.
É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo
.
Paulo Freire

9.9.08


Os livros são casas
com meninos dentro
e gostam de os ouvir rir,
de os ver sonhar
e de abrir de par em par
as paisagens e as imagens,
para eles, lendo, poderem sonhar.


Os livros gostam muito
de contar histórias,
mesmo que essas histórias
sejam contadas em verso
com a mesma naturalidade
com que eu escrevo,
com que eu converso.

Os livros são novos e antigos,
mas não gostam de ter idade.
Disfarçam uma mancha, uma ruga,
e gostam de viver em liberdade
numa prateleira alta,
sobre a mesa em que se escreve,
ou nas bibliotecas da cidade.
E é por isso, porque o seu tempo
é sempre maior que o tempo,
que eles não gostam de ter idade.


«Ler doce ler»

José Jorge Letria
Rui Castro
Terramar



4.9.08

Coração de mãe

Destinado a complementar o álbum Pê de Pai, dos mesmos autores, Coração de Mãe propõe-se dar conta da relação entre mãe e filho, explorando, a partir do ponto de vista da mãe – e do seu coração especial – diferentes reacções e sentimentos em relação aos filhos.

As ilustrações exploram a dimensão simbólica que caracteriza o texto, recriando as várias situações propostas. De acordo com os autores, o coração da mãe distingue-se pelo facto de estar sempre em sintonia com o filho.


"O coração de mãe não é só um músculo que bate sem parar. É um lugar mágico onde acontecem as mais extraordinárias das coisas. O coração de mãe está ligado a cada coração de filho por um fio fininho, quase invisível."




Coração de Mãe
Autor(es) Isabel Minhós Martins, Bernardo Carvalho (ilustrador)
Editora Planeta Tangerina


1.9.08

O Sam e o som

No colégio havia uma porta sempre fechada à chave. Pelo buraco da fechadura, via-se que dava para um corredor ou galeria.
À noite, quando as luzes se apagavam no dormitório do colégio, o Sam imaginava um túnel sombrio e sem fim. Escorria água suja pelo musgo das paredes e o chão era lamacento como o do campo de jogos onde ele e os outros meninos do colégio se atolavam quando chovia muito e escorregavam em dias de chuviscos. O corredor dominava os sonhos e os pesadelos.

Um dia, quando o mistério do corredor começava a incomodar como um berlinde perdido, o Sam e os outros meninos descobriram que por detrás da porta não havia afinal um túnel medonho.
Acompanhados pelo professor de música, entraram em silêncio. Com passos travados, desfilaram a olhar para o lado esquerdo. A parede estava ocupada, do chão ao tecto, por uma montra envidraçada. Por detrás do vidro fino, havia metais preciosos com formas estranhas, havia marfim, madrepérola e madeiras exóticas em chamas...


«O Sam e o som / Sam and the sound»
Ana Saldanha, Basil Deake & Gêmeo Luís
Caminho


(Este livro está na Biblioteca)