31.7.10

Amigo




Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra «amigo».


«Amigo» é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!

«Amigo» (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
«Amigo» é o contrário de inimigo!
«Amigo» é o erro corrigido,


Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada.

«Amigo» é a solidão derrotada!


«Amigo» é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
«Amigo» vai ser, é já uma grande festa!



Alexandre O'Neill


27.7.10

Férias! Que delícia!!






Na praia...
Em casa...
No campismo...
No avião...
Na varanda do hotel...
No terrasso da avó...


Um livro é sempre uma aventura!!












14.7.10

Os Vários Sabores da Vida



Uma vez não é costume... Aqui fica uma sugestão de leitura para mais velhos...



Londres: 1896.
Robert Wallis, um boémio aspirante a poeta, a ceita a proposta de um enigmático mercador de café para compor um "vocabulário de cafés" que capte os seus variados e ricos sabores. Inebriado pelos seus arrebatadores aromas, e pela ainda mais arrebatadora presença de Emily, a filha do mercador, Robert apaixona-se perdidamente. O mundo de Emily é igualmente abalado por esta proximidade: a pouco e pouco, também ela descobre que não é possível despertar alguns sentidos sem desafiar outros.
A contragosto, Robert parte para África em busca da origem do melhor café do mundo. O exotismo do continente africano apanha-o de surpresa. De deslumbramento em deslumbramento, Robert será apresentado à cerimónia tradicional abissínia do café pela mão de Fikre, a escrava de um homem poderoso. E quando Fikre se atreve a dar-lhe às escondidas um grão de café muito especial, tudo o que Wallis julgava saber - sobre café, amor e ele próprio - começa a ser questionado...


Uma arrebatadora e sensual história de amor que atravessa duas décadas e três continentes...



Obra: Os Vários Sabores da Vida
Autor: Anthony Capella



11.7.10

Ler a contar... a rir e a dançar!



Ou de como, caminhando nas histórias, descobrimos que há sempre um sapato à espera de encontrar o nosso pé …



“É urgente inventar a alegria, multiplicar os beijos, as searas… É urgente descobrir rosas e rios e manhãs claras…” (Eugénio de Andrade) E “quando o Poeta conta, canta e dança, o mundo da criança ganha a sua própria vida!” (Andersen)




Tal como o Poeta e o Contador de histórias, queremos ver a alegria crescer, espalhar-se e contagiar os humores. Por isso mergulhámos nos grandes lagos da memória, onde repousam histórias que, em criança, nos desafiaram o sorriso e a gargalhada. Delas saltaram sapos, bruxas, cavaleiroscoroas de ouro brilhantereis sábios e rainhas prudentesaltas torres e prisões escuras… caixinhas de surpresas: sapatinhos de cristalbotas mágicas, caprichosas… sandálias voadorastamancos de crianças pobres que são, afinal, príncipes ou belas princesas… pássaros que atravessam os céus, em direcção a horizontes imprevistos… Personagens em viagem, construindo-se a si e aos outros, à medida que desvendam segredos ou se confrontam com o inexplicável no único lugar onde ele faz sempre sentido: o lugar do desconhecido, do nunca visto nem ouvido, o lugar do sonho, da visão – ficção que sempre antecipa as grandes descobertas.
Neste mergulho, as ideias puseram-se a fervilhar, a mexer e… a caminhar! Surgiu, então, um sapato , versátil e bem disposto, que assumimos como pretexto de pesquisa e bom humor. Procurar o sapato que entre bem no pé de cada um é, portanto, o nosso projecto para ler, contar e, ao mesmo tempo, construir uma identidade capaz de colorir de alegria os dias que acordam enevoados:
LER A CONTAR… A RIR E A DANÇAR!



Ivone Almeida
Coordenadora do PNL
Introdução ao Projecto desenvolvido no Agrupamento em 2009-10




Parabéns à Equipa do PNL

por este projecto que cresceu de forma tão mágica
ao longo de todo este ano...







Os diferentes passos do Projecto:


I – QUEM BEM SE CALÇA, MELHOR PODERÁ METER PÉS AO CAMINHO…

A aprendizagem e a boa disposição foram sempre bons conselheiros… Reforçam os ânimos quando os “pés” começam a doer pelo caminho. Aqui vão algumas propostas que o confirmam e nos ajudam a alargar horizontes.



II – A CAIXA DOS SAPATOS

É na caixa dos sapatos que guardamos, muitas vezes, pequenos objectos, utilidades, lembranças… escritos solitários, segredos, que queremos preservar do desgaste do tempo… Fechamo-la, guardamo-la e quando, um dia, a reabrimos descobrimos tesouros que só a nossa intimidade sabe reconhecer. Porque não, então, ajudar os nossos alunos a encher a sua caixa de sapatos? E, pelo caminho, redescobrir a nossa…



III – HÁ SAPATOS PARA TODOS OS PÉS NAS RUAS DA SOLIDARIEDADE

Na descoberta do outro, dos seus problemas, e das suas escolhas, descobrimos que não vivemos sós e que, afinal, também podemos contribuir para melhorar alguma coisa… E quando a mensagem fica escrita, ela não se perde no tempo…



IV – SAPATEANDO COM A COR, O GESTO E A VOZ…

À medida que experimentamos sapatos de todas as cores e feitios, descobrimos que conseguimos dançar com os livros, ler com os pincéis e cantar com as vozes dos Músicos de Zebral… e mais: descobrimos que gostamos!



V- LENDO COM AFECTO

Quem não gosta de ouvir ou de contar lembranças, sentir o consolo crescer no conforto de uma história…. Adormecer e sonhar ouvindo uma voz a cantar?...